quarta-feira, 31 de março de 2010

UMA OU DUAS VEZES POR ANO

Tivemos um relacionamento curto há muito tempo atrás. Há alguns anos, nos reencontramos por acaso. Ele viaja a trabalho e pelo menos duas vezes por ano passa alguns dias na cidade onde moro. Resumindo o que acontece: ele manda um e-mail algum tempo antes dizendo dia e hora para nos encontrarmos. Nos amamos e depois cada um continua com a sua vida. É um segredo nosso, mas gostaria de compartilhar esta história com as leitoras deste blog.
Funciona assim: Do envio do e-mail até a hora de encontrá-lo, tento não pensar por que, se ficar pensando, o tempo não passa. No dia, banho demorado, perfume, roupa nova. Ele liga dizendo que já está esperando. Pego o carro e vou até ele. A partir do momento que paro o carro e o vejo, pronto, tudo fica nebuloso, como em um transe. Nem as minhas memórias são claras. Me lembro de sair do carro e ir andando até ele. Agora não sei bem se estava andando ou quase correndo antes de abracá-lo. Lembro do cheiro dele. Lembro dele retribuindo o abraço. Lembro de entrarmos no carro e ele me beijar. Lembro da sensação de ser desejada ardentemente por um homem. Lembro de conversarmos até o motel. Lembro de descer do carro e depois lembro de fechar os olhos. Sim, certamente é um transe. Eu lembro de tudo e não me lembro de nada. Só 'acordo' quando chego em casa. Pra mim, o prazer intenso se transforma em dor intensa, mas do mesmo jeito que o prazer veio sem avisar, a dor também acaba indo embora. O que acontece com ele,  não sei dizer, tenho a ilusão romântica que também dói pra ele ficar longe de mim. Passada a 'ressaca' do amor, tudo continua igual... até a chegada da próxima mensagem.

SOU MADRASTA

Não é fácil ser madrasta. E digo isso mais por mim do que propriamente pelas minhas enteadas. Sim, tenho duas enteadas, e há 10 anos estou com o pai delas. Hoje, elas têm 15 e 18 anos e, sendo bem sincera, elas nunca me deram o menor trabalho. Acho que se fosse eu como enteada (mesmo depois de adulta) daria muito trabalho para a minha madrasta, tamanho o amor e o ciúme que sempre tive do meu pai. Costumo brincar dizendo que elas são ‘insuportavelmente boazinhas’, porque não posso nem brigar com elas ou fazer um drama pro pai delas dizendo que elas estão me incomodando ou algo do tipo. Mas, no meu caso, ser madrasta não é fácil pelas minhas próprias reações e pela maneira como o pai delas sempre lidou com essa relação eu – ele – elas. Não moramos na mesma cidade há cerca de 5 anos, e elas sempre vão 2 vezes por ano ficar uns dias com o pai. Sempre tive muito ciúme e me senti preterida. Não sei explicar bem. Eu sei que são relações diferentes (pai e filhas – homem e mulher), mas eu nunca me senti prioridade na vida dele. Sentia que o amor que ele tem por elas ele nunca teria por mim e que, talvez, um dia se elas soubessem o poder que têm sobre ele eu estaria perdida. Na verdade, ele já havia terminado comigo duas vezes quando namorávamos e tudo por causa delas, de não saber lidar com a situação de estar com outra pessoa que não a mãe delas, pelo medo de perder o amor delas, essas coisas que só quem tem filho pode entender. Eu acho que alguma coisa na minha relação com elas quebrou, acho que o tempo que tínhamos para termos nos apegado passou. Eu gosto delas, mas não sinto que fazem parte da minha família. Temos uma relação distante. Talvez isso melhore com o tempo, ou talvez seja melhor assim...

segunda-feira, 29 de março de 2010

UM AMOR COMPLICADO

Tenho 41 anos. Tive uma adolescência complicada, tanto que tenho recordações da minha infância desde antes de completar dois anos de idade. São flashes, de alguns acontecimentos, mas por algum motivo sentia a necessidade de já começar a cuidar de mim mesma desde esse tempo. Meus pais procuraram fazer o melhor, mas eram imaturos. Não bebiam, não fumavam, não se drogavam e eu nunca me lembro de ter apanhado, a não ser uns safanões que às vezes minha mãe me dava, porque sempre fui muito arteira. Hoje, as palavras seriam diferentes, diriam que era uma criança muito esperta e inteligente, mas já nessa época fui aprendendo a amadurecer e conter minha "espontaneidade". Aos 12 anos, tive minha 1ª paixão, mas todos da família foram contra e não deu certo. Aos 13 anos, nos reencontramos, mas apesar de jogar todo charme em cima de mim, começou a namorar minha prima, que na época eu considerava minha melhor amiga e a quem eu confessava meus sentimentos. Não tive apoio de ninguém, aguentei sozinha a minha decepção.
Meu pai foi um homem muito carinhoso para uma criança, mas devido aos traumas da família dele, um pai totalmente repressor para uma adolescente. Minha irmã casou cedo e foi viver a vida dela, mas eu tinha uma sede de vida, de conhecer o mundo, de sair, me divertir, conhecer gente, ir a restaurantes finos, botecos, boates, e para ele, tudo era feio e proibido, menina direita não devia viver assim.

Infelizmente, meu pai morreu cedo, quando eu tinha 24 anos, de maneira trágica. Depois de passado o luto, passei a viver tudo o que antes era proibido. De lá até os 36 anos, só tive namoricos e decepções: o famoso dedo podre. Tive alguns que pareceram que talvez fossem pessoas mais leais e verdadeiras, mas para esses só sobrava o meu desprezo. Sempre escolhia aqueles que não me queriam, ou não me levavam a sério, ou só brincavam com meus sentimentos. Acho que um tipo de boicote inconsciente, paixões que duravam 2, 3 anos e não me levavam a nada. Namoros não passavam de 6 meses.

Aos 36 anos conheci um cara diferente, fisicamente e emocionalmente. Um pai solteiro, já intitulado como complicado por todos que o rodeavam, que por 8 meses insistiu para que ficássemos juntos. Dizia que eu era a mulher que ele sempre tinha esperado, que outras o rodeavam, mas que ele dizia, "Não, é com ela que eu quero ficar". Apesar das dificuldades da vida, sempre fui uma pessoa espontânea e alegre, e foi assim que ele me conheceu. Depois da insistência de 8 meses, achei que era uma pessoa que valeria a pena eu investir, porque deveria ser um desejo verdadeiro, nunca alguém tinha insistido tanto em ficar comigo. Assim começamos a namorar.

Ele é uma pessoa encantadora, sedutor, inteligente, bonito de um jeito especial e o que mais me encantou foi que o achei autêntico, pensando que assim eu também poderia ser. Complicado sim, pai solteiro, com uma mãe que usava o filho como moeda para tê-lo, e depois descobri que eles tinham uma relação marital, mas não carnal. Me vi numa situação completamente diferente, às vezes sendo escondida por ele para que ela não soubesse que ele estava namorando. Demorou 1 ano até que ele me assumisse perante a mãe do filho. Eu não podia frequentar a casa dele, as festas de aniversário do filho, não tinha contato nenhum com o filho. Isso durou dois anos. Dois anos de muito sofrimento, humilhações e solidão.

Nesse tempo, ele foi viajar duas vezes com o filho e a mãe do filho, dias de total desespero para mim. Eu não tinha ciúme dela propriamente, mas sim da posição que ela tinha na vida dele. Existiam passeios dos três no shopping, no clube, nos restaurantes e meus amigos vendo tudo isso, orgulho não é algo fácil de se dominar. Nesse tempo o irmão dele conheceu uma pessoa que foi apresentada ao filho, enquanto eu, a "namorada" de quase dois anos inexistia na vida do filho e continuava não frequentando a casa dele. Tinha contato com os pais dele, com os tios, com os amigos, mas o principal, para o filho, eu não existia. Isso foi demais para mim e resolvi terminar, não suportava mais essa situação de rejeição e exclusão. Isso foi um pouco antes de completar 39 anos.

Ele ficou inconformado, me ligava muitas vezes, tínhamos brigas horríveis. Uma violência emocional. Eu já fazia terapia há algum tempo, mesmo antes de namorá-lo, porque sempre soube que precisava de ajuda profissional, pois fora os grandes amigos que eu tenho, não tenho com quem contar. Ele marcou de viajar com o filho logo após o Réveillon, mas o filho tinha 4 anos e não quis ir sem a mãe. No fim, ele pediu que eu fosse junto com ele já que o filho não iria, e vendo todo o sofrimento dele, engoli mais uma vez o orgulho e fui, pensando que isso não nos faria voltar, pois precisava de uma posição e mudanças concretas na nossa relação, mas acabamos voltando.

Passaram-se dois meses, e nada mudou. Mais uma vez cansada, tomei novamente a posição de terminar a relação, isso 1 semana antes do aniversário dele, pois ele já tinha decidido que iria para a casa dos pais, numa cidade próxima e que eu não iria junto. Não suportei mais essa exclusão e fui viajar com umas amigas, assim ele poderia passar o aniversário com quem era prioridade maior na vida dele: o filho. Deixo bem claro, que nunca tive nada contra o filho, pelo contrário, mesmo sem conhecê-lo, nutria um afeto imenso pela criança, pois verbalmente, ele dividia todas as fases de crescimento e descobertas dele.

Quando voltei, ele passou a me ligar novamente, dizendo que havia falado com a mãe do menino, explicando tudo e dizendo que dali por diante eu iria passar a conviver com o filho, etc., mas eu já havia tomado a minha decisão de esquecê-lo, já não acreditava em mais nada e não perdoava todo o sofrimento que ele havia me infligido. Quando ele me ligou, disse que já não adiantava mais, que o tempo já havia passado e que eu não tinha mais estrutura para suportar essa situação.

Depois de dois meses de muitos telefonemas e de muitas brigas e também eu não atender mais o telefone, pois já estava exaurida, tive um convite de uma amiga para viajar para Buenos Aires. Nessa época, estávamos novamente conversando, e com esperanças de volta, mas quando ele soube que eu iria viajar, acabou comigo. Ele tem esse poder, consegue com poucas palavras fazer eu me sentir o pior dos seres humanos existentes na face da terra. Eu que sempre fui amiga, companheira, que até jogo de futebol assistia com ele.

Depois que voltei, ele um dia inventou que estava passando mal no hospital, e eu saindo da festa de aniversário de uma amiga, fui acudi-lo. Após a consulta, ficamos pelo menos umas duas horas na porta do hospital discutindo as mesmas coisas, ele querendo que eu aceitasse as condições dele e eu dizendo que não iria aceitar, que na verdade não tinha condições físicas para isso, pois eu realmente fico doente com essas situações. Lá naquela porta de hospital, eu dei um prazo de 15 dias para estar almoçando na casa dele com o filho, entrar na casa dele, ter uma vida "normal" de casal de namorados. Mas isso não aconteceu em 15 dias, isso demorou 2 anos para acontecer. Passei até a ir à cidade dos pais dele com o filho, mas voltávamos no mesmo dia.

Nesta época, eu e o filho tínhamos uma ótima relação, mas, mesmo assim, eu podia transar na casa dele, mas tinha que ir embora à noite. Até que em novembro de 2009, cansei dessa história também e dei um ultimato. Queria casar, agora de papel passado e tudo mais, porque achei que somente assim as coisas poderiam se resolver. Ele fez um acordo que eu poderia dormir na casa dele de sábado para domingo, e que depois do Réveillon voltaríamos a conversar sobre isso. Engraçado o que é o amor, eu novamente aceitei essa proposta.

Dia 12 de dezembro de 2009, quando eu fui dormir na casa dele, pela terceira vez, sobrou muita comida do jantar e eu propus que guardássemos para o almoço do domingo, mas ele me respondeu que iríamos almoçar fora, porque ele me deixaria em casa, pois como iria viajar naquela tarde a trabalho, ele não queria que eu estivesse na casa dele quando ele fosse se despedir do filho. Para mim, aquela foi a gota d´água que fez o copo transbordar, nem meu orgulho, nem minha tolerância não conseguia mais suportar isso. Eu que dava comida na boca do filho dele estava excluída desse momento? Acabei dormindo na casa dele porque era tarde e estava tentando ponderar essa situação, mas acordei pior pela manhã e pedi que ele me levasse para casa. Quando ele me deixou em casa, apenas me disse, temos algo pra falar? e respondi: não, não temos mais nada. Ele me disse: 'Vai com Deus' e foi embora.

Nos falamos algumas vezes, sempre brigando, e ele ainda confirmou que o convite para eu passar o Natal na casa da mãe dele era para eu dormir no quarto dos filhos e ele dormir na cama de casal com o filho. Depois disso, resolvi que iria para São Paulo na casa de uma amiga passar o Natal, já que eu não fazia mesmo parte dessa família. Ainda no dia 23 ele me chamou para uma conversa, colocou no papel tudo o que eu queria, disse que tudo era justo, mas que o filho não deveria saber que eu dormia na casa dele. Eu disse que aceitava as limitações dele, mas que infelizmente isso era um ponto crucial, que não fazíamos nada de errado, e que eu respeitava o filho dele e que eu não aceitava para mim essas condições, aliás, não aceitava mais condições nenhuma, não queria mais rejeições, exclusões ou qualquer coisa do tipo.

Fui a São Paulo, mas foi um Natal horrível, fui até à praia, mais depois de dois dias queria voltar para casa, tive uma crise de pânico, de stress, de desespero. Dia 30 de dezembro estava voltando para minha casa. Até hoje não sei como consegui vir naquele ônibus, no vôo atrasado, como cheguei em casa. Liguei para ele dia 31, mas ele estava furioso, me acusou de ter estragado o Natal dele, da família, do filho. Prometi então que não ligaria mais para não estragar mais nada. Depois de 50 dias ele me ligou e passei a atender ao telefone. Um dia nos encontramos no clube e o filho foi me cumprimentar. Levei o filho até ele e ele me beijou e eu correspondi. Logo à tarde ele estava na porta da minha casa, querendo subir, o que eu neguei.
Depois de alguns dias ligou de novo, para eu ir na casa dele, e eu expliquei que não poderia ser assim, que a gente tinha muitas coisas para acertar do que resolver com sexo.

Mas um dia ele me passou uma mensagem, e como estávamos conversando civilizadamente liguei, mas ele surtou e brigamos feio, a ponto de eu passar mal e ter que procurar ajuda no psicólogo. Como falei, ele com poucas palavras consegue me fazer sentir abaixo do chão. Por conselho do psicólogo, não atendi mais aos telefonemas. Liguei apenas no aniversário dele, no que ele insistiu em me ver, mas não respondi nem as mensagens e desliguei o telefone.Depois de quase 20 dias, ele me ligou e atendi, pediu se poderia passar na minha casa e eu aceitei, ele foi super carinhoso, me abraçou, nos beijamos e nos despedimos.

Ele sempre reclamou que todas as vezes que terminamos, sempre é ele que vem atrás, pois tive uma esperança que depois de tanto sofrimento, dele até ter ido ao meu psicólogo, as coisas poderiam melhorar e liguei para ele. Liguei umas 4 vezes, e até me ofereci para buscá-lo no aeroporto, mas o carro dele estava no estacionamento. Ele disse que quando eu fiz isso o coração dele se encheu de alegria. Mas, na ultima ligação que ele me fez, disse que ia na casa de um amigo e precisava levar uma vodka. Eu como tenho algumas fechadas da sobra do meu aniversário, ofereci para ele passar em casa e pegar. Ele se espantou com meu oferecimento e disse que era melhor não porque teria que passar na minha casa. Eu perguntei: Ué, vc não quer me ver? E, sem mais nem menos, esse homem surtou. Disse que eu pensava que ele era um palhaço, que era só eu estalar os dedos que ele voltava, e muitas outras insanidades. Que não era assim, que EU deveria pedir desculpas por não tê-lo atendido muitas vezes, que se eu pensava que depois de tudo isso eu iria levar minhas coisas para casa dele que eu estava muito enganada, envolveu o filho, que eu os tinha abandonado, etc. E eu esperando que ele se tocasse de que uma mulher de 41 anos e um homem de 46 anos, solteiros, não haveria impedimento para sermos companheiros, vivermos juntos e sermos felizes.

É uma pena, pois apesar desses surtos, ele realmente é uma pessoa especial, e sinto que será muito difícil encontrar uma outra pessoa com o entendimento cultural que nós tínhamos. Desperdiçar esses encontros da vida, tão raros hoje em dia, de tanto amor, com neuroses e ainda recusar-se a tratá-las... Entrego nas mãos de Deus, apesar de tudo, valeu pelos bons momentos, pois a balança pendeu negativamente, mas os momentos felizes que eu tive com ele foram os momentos mais felizes da minha vida. Pena que o preço disso tenha sido tão caro e que fisicamente e emocionalmente eu não tenha condições de arcar com isso.

Hoje eu desisto do sonho de ser feliz com esse homem, pois essa gangorra de felicidade e tristeza é capaz de acabar com a insanidade de qualquer ser humano, e eu não quero isso.

O MESMO SONHO DESDE MENINA

Estudei em colégio de freiras por onze anos. O uniforme era uma saia plisada, cheia de pregas, azul escuro e longa que usavamos com uma camiseta branca, meias brancas compridas e tênis.
Desde aquela ápoca, sonhava que já estava na escola e quando percebia estava sem saia, só de camiseta, calçinha, meia e tênis. No sonho, corria pro banheiro e ficava escondida esperando alguém me ajudar. Tinha este sonho com frequência quando era criança.

Quando começei a trabalhar, tinha o mesmo sonho. Mas agora eu estava no meu local de trabalho, sem calças, só com blusa. Da mesma forma, ia ao banheiro esperar alguém que pudesse me ajudar. Tinha este sonho com frequência quando comecei a trabalhar.
Ontem mesmo, tive este sonho. Estava andando na cidade e quando percebi, sem saia, sem calça ... Quando acordei, fiquei pensando o motivo deste sonho me perseguir por tanto tempo ... O que significa isto? Por que o sonho se repete e se adapta ao contexto no qual estou inserida naquele momento?
Segundo a wikipedia, podemos interpretar os sonhos através de uma abordagem psicológica na qual: Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia séria como uma "fotografia" do inconsciente. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diriamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua (sua estrutura, sua gramática, etc). O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos, Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.

Procurando o significado destes sonhos em sites da internet, me surpreendi:
"Estar parcialmente despido ou inteiramente nu é prenúncio de muita sorte com dinheiro."
"Significado sonhar com Nudez. De mulher: noivado à vista, com casamento logo em seguida"
"Nudez - Você tem desejos muito secretos e íntimos."

Bom, até que parece bom!!!!! Sorte, dinheiro, casamento, desejos!!!! Mas o que realmente o meu inconsciente quer me dizer?

quinta-feira, 25 de março de 2010

DANDO OUTRA CHANCE A NÓS DOIS

Contando pro meu marido (agora ex) sobre a traição, sabia que estava jogando fora a chance de continuarmos ao menos amigos, já que reconciliação eu não queria mais mesmo. Eis que, para minha surpresa, as coisas começaram a mudar. Não sei explicar como, nem o porquê, mas ele começou a dizer que não conseguia ter raiva de mim, que queria que eu me arrependesse do que eu fiz, que ele estava sofrendo muito ao saber disso, que ele não dormia mais, que chorava, que me xingava, mas que não conseguia me tirar da cabeça. Agora, além de mim, nos ‘fantasmas’ que habitavam aquele apartamento, ele via esse cara. E aí ele começou a me ligar bêbado, a me ligar pedindo pra voltar, a me ligar chorando como uma criança... Até que um dia discutimos feio no telefone, quando ele disse que se eu já estava decidida a não voltar é porque eu nunca o havia amado e etc. Eu disse que não queria mais falar com ele, pelo menos pelo telefone, porque isso estava nos fazendo mal, principalmente pra ele. Eu sabia que ele viria pra minha cidade dali a alguns dias pra resolver algumas coisas que não se referiam a nós, e disse que iríamos conversar pessoalmente quando ele viesse. Logo depois, ele me ligou pra saber onde era o pronto-socorro mais próximo do nosso apartamento porque ele estava sentindo dor no peito e falta de ar. Eu fique apavorada! Ele foi até o pronto-socorro e sua pressão estava muito alta, foi medicado e voltou bem para casa, graças a Deus. Daí em diante, não sei se a ‘ficha dele caiu’, mas ele diz ter percebido que sou a mulher da vida dele, que ele me amava, que tinha sido um idiota, essas coisas. Eu continuei firme, sempre achando aquilo uma bobagem, até porque sabia que o tempo ia passar, que ele estava assim por carência, e que eu já havia nos dado uma chance há um ano e meio atrás quando quase chegamos de verdade à separação também. Ele chegou e fomos conversar. Ele me olhava como se nunca tivesse me visto antes, um olhar de apaixonado, e eu impassível, e ainda dando risada e achando ele maluco. Como alguém muda tanto assim em 30 dias??? Ele tremia ao começar a conversa, ao dizer o quanto estava arrependido, me pedia perdão por ter me feito sofrer, chorava, me pedia uma chance, me pedia para que eu não desistisse de nós, nem dos nossos 10 anos juntos e fomos pondo tudo em pratos limpos. Foi uma conversa dura e eu estava irredutível mesmo... Nem eu sabia estar tão magoada, triste, chateada... foram mais de 4 horas de conversa, grito, choro, e ele me prometendo que tudo seria diferente. Fomos embora e eu não conseguia parar de pensar em tudo o que havíamos dito. Parecia que um caminhão tinha me atropelado, de tão desgastada que estava, o corpo dolorido e a cabeça a 1000! Acho que ele quer me enlouquecer! Recomeçar ... de novo?????? Por quanto tempo ia durar agora ??? Mais um ano e meio como da outra vez? Mais 2, 3, 5 anos? Eu não queria mais incertezas, e sim estabilidade na minha vida. Não sabia o que pensar. Precisava de um tempo. Ele me mandou um email reforçando o que havia dito e no dia seguinte quis me ver de novo. Conversamos mais e mais, falamos dos nossos planos, do que queríamos para as nossas vidas, do que não queríamos mais,...Eu falei dos meus medos, das minhas inseguranças, das minhas expectativas e senti sinceridade nos olhos e nas lágrimas dele. Às vezes, me sentia uma boba, me perguntando como posso mudar tão rápido, se até ontem eu tinha CERTEZA de que não o queria mais, que já tinha lutado tudo o que podia enquanto estávamos juntos, e agora com ‘meia hora’ de conversa ele já me ganhava de novo. Mas deixei tudo isso pra lá e resolvi dar outra chance pra nós. Se estou certa ou errada só o tempo irá dizer, porque pra ver se tudo o que ele disse é verdade eu tenho que apostar de novo todas as minhas fichas e me entregar de novo de corpo, alma e coração como sempre fiz. E como diz a canção...








“Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração e quem irá dizer que não existe razão...”

terça-feira, 23 de março de 2010

SUPERANDO UMA PAIXÃO - EM DIÁRIOS (CONTINUAÇÃO)

DIÁRIO 9

Será mesmo que uma paixão pode ser superada? Será que é possível passar por cima deste sentimento e seguir como se nada tivesse acontecido? Me lembro da propaganda de um carro que dizia: "Sua vida te trouxe até aqui." Esta paixão me trouxe até aqui... ela é parte do que sou hoje, o que eu sou hoje não existiria sem esta paixão. Estou pensando que, ao invés de tentar superá-la, esquecê-la, arrancá-la, eu poderia tentar me concentrar naquilo que ela me trouxe de bom: certamente mudou minha concepção sobre a vida, escancarou a minha fragilidade, me fez sentir como uma adolescente de 15 anos (isto não tem preço!!!! Mentira.... tem um preço altíssimo), me fez deixar de ser preconceituosa, me fez retomar antigas amizades pela necessidade urgente de saber se era eu que estava ficando louca ou se o que eu sentia era algo típico de uma mulher.
Bom, tudo isto é muito interessante, mas não muda o fato de eu ser apaixonada por um homem que não é meu, que não está ao meu lado, e quando está, me satisfaz sexualmente e depois some porque é covarde demais pra lidar com o que sente e dar uma reviravolta na sua vida (Prefiro acreditar que ele é covarde do que concluir que ele, na verdade, não me ama). Enquanto supero/esqueço/convivo/me acostumo .... estou vivendo a minha vida. Não deixei de fazer nada. Continuo trabalhando, produzindo, me divertindo. O choro deu uma trégua. É só na hora de fechar os olhos pra dormir.... aquela hora de abraçar o travesseiro ... é a hora que o peito dói, que a garganta seca. São apenas alguns minutos, mas ainda sim, dói.

DIÁRIO 10

Sempre sonho com ele ... mas agora tô tendo o mesmo sonho ... repetidas vezes. Eu tenho um celular e fico tentando ligar pra ele. As vezes não completa, as vezes cai na caixa postal, as vezes não atende, muitas vezes eu não consigo teclar o número direito de tão nervosa.... e eu choro...choro e fico tentando ligar. A NOITE TODA. Acordo exausta, triste, deprimida. Não precisa ser uma especialista em sonhos pra entender... é esta sensação de não ter acesso, de não poder contar, de não ter importância na vida dele. É uma sensação de abandono, como uma criança esquecida pelos pais.

CADA AMIGA, UMA AMIGA


Quando eu era pequena,
acreditava no conceito de apenas uma melhor amiga para toda vida
Depois, como mulher, descobri que se você permitir que seu coração se abra, você encontrará o melhor em muitas amigas.



É preciso uma amiga quando
você está com problemas com seu homem.
É preciso outra amiga quando
você está com problemas com sua mãe ou irmã.
Uma quando está se sentindo muito gorda ou muito magra,
 muito alta ou muito baixa...
Uma outra quando você quer fazer compras, compartilhar, curar, viajar, rir, ferir, chorar, meditar, brincar, ir ao cinema,  ao teatro, ir ao salão de beleza, se divertir na praia ou apenas ser você mesma.

Uma amiga dirá 'vamos rezar',
uma outra 'vamos chorar',
outra 'vamos lutar',
outra 'vamos fazer compras',
outra 'vamos saltar de pára-quedas'...
outra 'vamos numa vidente',
outra 'vamos tomar um porre',
outra 'vamos paquerar',
outra 'vamos para um SPA',
outra ‘vamos mandar às favas’

Uma amiga atenderá às suas necessidades espirituais,
sempre saberá dar o melhor conselho e você sentirá
que é uma resposta divina...
Uma outra amiga atenderá à sua loucura por filmes, livros e DVDs...
uma outra à sua paixão por sapatos ou bolsas...
Uma outra por perfumes, jóias, velas ou incensos,
uma outra por cultura, aventuras e viagens...
Uma outra amiga atenderá seu desejo por chocolates,
outra por quadros, decoração,
outra por música e dança...
Outra enviará uma resposta que você precisa por email,
outra estará com você fisicamente em seus períodos confusos, outra estará a milhares de KM, mas dará um jeitinho de se fazer presente...
Outra será seu anjo protetor
e uma outra será como uma mãe.
Mas onde quer que ela se encaixe em sua vida,
quer você a veja pessoalmente ou não,
independente da ocasião,
quer seja o seu casamento,
ou apenas uma segunda-feira chuvosa,
todas são suas melhores amigas
e estarão presentes como puderem.



Elas podem ser concentradas em uma única mulher ou em várias... Uma do ginásio, uma do colegial, várias dos anos de faculdade... Umas da academia, outras do clube, outras daquela viagem...
Algumas de antigos empregos, algumas da igreja ou da Yoga...
Outras da internet, outras amigas de suas amigas, ex cunhadas, ex rivais, ex chefes ou ex colegas...
Pode ser até mesmo aquela escritora famosa que te ajuda através de um bom livro ou de um programa na TV...Em alguns dias uma "estranha" que acabou de conhecer e em outros até mesmo sua filha ou neta.
Pode ser ainda sua irmã, cunhada, prima, tia, madrinha, mãe, vó, bisa, vizinha...
Enfim, as possibilidades são infinitas!
Assim, podem ter sido 30 minutos ou 30 anos o tempo que essas mulheres passaram e fizeram a diferença em nossas vidas, elas sempre deixam um pouquinho delas dentro da gente!

segunda-feira, 22 de março de 2010

CONTEI A ELE SOBRE A TRAIÇÃO

Quando saí de casa levando todas as minhas coisas, decidi que era pra nunca mais voltar. Quando fechei aquela porta, deixei ali muitos sonhos e planos não concretizados, mas resolvi que não queria mais aquela vida pra mim. Se era para estar sozinha, eu iria estar sozinha de verdade: a solidão a dois é algo que ninguém merece viver. E fui embora, voltando para minha cidade e para a casa dos meus pais. Sabia que eu e meu marido teríamos ainda muita coisa para tratar, acertar, resolver e que isso seria feito numa boa, pois ambos havíamos decidido pela separação. Portanto, continuamos nos falando por email, msn, telefone e torpedos no celular só o estritamente necessário.
De repente, chegava um torpedo... “Vc está fazendo falta aqui”, “Vc não acha que tudo poderia ser diferente?”, geralmente de madrugada, e eu sempre me mantive firme e achando certa a minha (nossa) decisão da separação. Sempre achei que talvez ele estivesse sofrendo mais do que eu porque estava só agora, e porque tudo estava muito recente, então eram naturais as suas reações de falta e saudade. Sempre disse que ia passar, e que ele tinha que dar um tempo pra isso acontecer. Estava muito tranqüila e segura do que queria pra mim, e mais ainda do que não queria. Ele, por sua vez, na solidão e na dor da separação e da minha ausência, começou a me ver naquele apartamento, a lembrar das coisas boas que vivemos, a sonhar comigo e a se sentir triste, desamparado, deslocado...
Um dia mandei um email meio mal educado pra ele; ele, por sua vez, me respondeu com outro email mal educado expondo o seu ponto de vista sobre a questão, o que deixava cada vez mais claro o quanto era acertada a nossa decisão de separação, já que não falávamos mais a mesma língua. Dentro dessas nossas conversas, ele acabou confessando haver saído com garotas de programa umas 4 vezes durante uma outra crise que tivemos há cerca de 1 ano e meio atrás. Ele me disse que já havia me contado, mas eu não me lembro e eu não me esqueceria de algo assim. Ele também deu indiretas neste email me perguntando (afirmando) se tinha acontecido algo comigo naquela época também, o que eu sempre neguei. Eu achei que ele tinha visto algo no computador, no meu email, sei lá. Hoje acho que o meu email mal educado pode ter sido conseqüência da raiva que fiquei com a história da traição dele, mas não sei a real motivação. Talvez por tudo...

E quando respondi este email dele eu resolvi confessar tudo, mas de uma forma muito rude, como uma vingança mesmo (como se fosse: se você me traiu, eu também posso) e onde eu também queria deixar bem claro que esta minha traição no ano anterior não tinha nada a ver com a nossa separação no momento. Logo depois que ele leu este email ele me ligou querendo saber de tudo e ficamos mais de 2 horas conversando no MSN, quando eu respondi todas as perguntas dele (as mais indiscretas, inclusive), esperando que ali fosse o ponto final até da nossa amizade, mas pelo menos me sentia aliviada. Já estávamos mesmo separados, então pronto! Acabou! Quer saber? Então vai saber de tudo agora! E contei tudo sobre a traição...
O que aconteceu depois disso? Eu volto pra contar...

quinta-feira, 18 de março de 2010

SUPERANDO UMA PAIXÃO - EM DIÁRIOS (CONTINUAÇÃO)

DIÁRIO 5
eu sou mesmo um exemplo de superação ..... um maldito exemplo de como NÃO se comportar quando se quer superar uma paixão.... um maldito exemplo de como NÃO fazer, do que NÃO dizer ....
ai que ódio mortal!!!!!  eu tive que mandar um e-mail pro cafajeste .... eu jurei que não ia escrever pra ele ... mas de novo eu não fui capaz ....  que ódio de mim
Sabe o que o cafajeste respondeu ..... que estou fazendo chantagem .... filho da P..
que está me esperando .... Esperando o que, desgraçado?
ai meu deus, será que se eu der uma martelada na cabeça eu esqueço este homem????
não tem remédio pra tirar a memória?
não tem remédio pra esquecer que não te merece?
como eu pude entrar nesta armadilha e ele nem mesmo fechou a porta? como eu posso me manter nela se ele mesmo me empurra pra fora?
Não to superando porra nenhuma ...... o que mais ele tem que fazer pra eu desistir?
eu sou a dona do meu destino... eu tenho que resolver isto sozinha .... eu tenho que superar

DIÁRIO 6
tá muito difícil superar...
tá muito difícil
sonhei com ele .... meu deus quase sinto o cheiro dele ....
quanto tempo pra eu conseguir superar isto
quanto tempo mais?

DIÁRIO 7
hoje sonhei de novo com ele ... tava me beijando... eu não queria acordar...
não mudou nada o que eu sinto por ele .... eu o amo do mesmo tanto.... não importou o que ele me fez .... é como se eu não conseguisse lembrar as coisas ruins .... eu sei que se ele aparecesse aqui, não precisaria dizer nada ... eu iria correndo pularia no seu pescoço
ele disse que me amava ... Eu acreditei  ....

DIÁRIO 8
Bom, parece que finalmente as coisas estão se acertando ....
faz um tempo que não o vejo ..... e meu coração está mais calmo
ele não me manda notícias e eu também não .... mas desta vez sem stress
ainda penso sobre como é estar com ele ....
mas creio que o pior já passou, eu acho

terça-feira, 16 de março de 2010

LUXÚRIA, MEU PECADO FAVORITO

Nunca vi uma cena que retrate melhor o pecado da luxúria do que  uma das cenas finais do Fantasma da Ópera na qual ouve-se a música The Point of no Return.
Penso: Qual é exatamente o ponto a partir do qual não há retorno?
Deve ser aquele momento em que e entregar a luxúria é a única coisa sensata a fazer .... Ai que delícia. Depois pode até vir o arrependimento, mas já foi, não havia como voltar atrás. Vale a pena conferir a música e a cena: http://www.youtube.com/watch?v=Dp4UqGxOeHk


THE POINT OF NO RETURN
You have come here in pursuit of your deepest urge,
In pursuit of that wish, which till now has been silent, silent...
I have brought you, that our passions may fuse and merge
In your mind you've already succumbed to me,
Dropped all defenses, completely succumbed to me
Now you are here with me, no second thoughts, you've decided, decided...
Past the point of no return, no backward glances
Our games of make believe are at an end
Past all thought of "if" and "when," no use resisting
Abandon thoughts, and let the dream descend
What raging fire shall flood the soul? What rich desire unlock its door?
What sweet seduction lies before us?
Past the point of no return, the final threshold
What warm, unspoken secrets will we learn?
Beyond the point of no return...
You have brought me to that moment where words run dry,
To that moment where speech disappears into silence, silence...
I have come here, hardly knowing the reason why
In my mind, I've already imagined our bodies entwining,
Defenceless and silent, and now I am here with you
No second thoughts, I've decided, decided...
Past the point of no return, no going back now
Our passion play has now, at last, begun
Past all thought of right or wrong, one final question
How long should we two wait, before we're one?
When will the blood begin to race, the sleeping bud burst into bloom?
When will the flames, at last, consume us?
Past the point of no return, the final threshold
The bridge is crossed, so stand and watch it burn
We've passed the point of no return...

SUPERANDO UMA PAIXÃO - EM DIÁRIOS

DIÁRIO 1
Hoje me encontro longe, muito longe de superar esta enrrascada na qual eu mesma me meti quando tomei uma atitude inconsequente, impulsiva em busca de auto-afirmação, em busca de superar um sentimento de negligência que me perseguia .... fui tentando ser o que nunca foi EMOÇÃO sem considerar aquilo que sempre me guiou: a RAZÃO ... me dei mal, muito mal.... me apaixonei. Hoje começo definitivamente o processo de superar este sentimento .... bom, comecei muito mal aliás porque acabo de sair do banho onde tive um ataque de choro daqueles que fazem a gente cair de joelhos no chão, aquela dor no peito ... é uma sensação de morte ... é realmente a sensação de que alguém que vc ama morreu ... é uma ânsia de vômito que vem e vai. Eu não tenho estrutura pra este jogo que ele faz comigo ... primeiro sou um poço de água fresca no deserto... depois ele some... ele dissimula... ele liga quando não posso falar e depois ... some.... simplesmente some..... e eu fico perdida .... fico buscando a atenção dele .....como pode este homem conseguir me desestruturar desta forma? ... porque ele faz isto? porque ele simplesmente não diz que não me quer? manda eu sumir....
bom, justiça seja feita, ele já disse que era melhor parar ... mas os olhos deles diziam outra coisa .... e eu fiz o que nunca tinha feito antes .... pedi ... me humilhei .... ele retrocedeu ... como poderia não retroceder, ele me ama
Bom, tô decidida, mas convenhamos ... péssimo começo ... porque eu ainda espero o dia em que ele vai dizer que tem uma proposta na qual eu seja uma das prioridades na vida dele
Bom, este é o dia número 1 do processo de superação .... quem sabe melhora?

DIÁRIO 2
Ele me mandou um e-mail .... não vou responder ....vou fazer com ele o que mais odeio que façam comigo .... fazer de conta que não existe ... quem diria ... ele facilitou tudo pra mim... me menosprezou .... me tratou como uma qualquer .... ele não me deu outra opção a não ser pegar o que restou da minha auto-estima e seguir em frente ..... nem desculpas ele pediu .... pelo menos desculpas ele devia me pedir depois da palhaçada que ele fez.... não tinhamos combinado uma ova .....
Por que quando eu o vejo meu coração quase sai pela boca? .... e ele nem quis me ver .... que tipo de mulher se sujeita a não ser desejada?  VAI PRO INFERNO ... é tudo mentira... eu não quero que ele seja feliz... quero que ele pense em mim .... que sinta minha falta .... que sofra ...sofra... sofra
eu?????? eu estou superando

DIÁRIO 3
quando eu vou poder dizer que realmente superei isto?
quando eu for dormir e não sentir uma dor no peito?
quando eu ouvir uma música e não tiver vontade de chorar?
quando eu der de cara com ele por acaso e meu coração não saltar pela boca?
quando?
como?

DIÁRIO 4
Nossa ... to indo super bem no meu processo de superação .... sonho com ele .... tive outra crise de choro .... uma beleza .... to tão orgulhosa de mim mesma que queria me matar...
não é possível que ele já me esqueceu ..... tem coisas que não deu tempo da gente fazer ... eu não sei viver sem amar este homem
queria tanto arrancar ele de mim ..... eu odeio ele... odeio ele, odeio ele
Por que ele me tratou daquele jeito, por que?
Por que ele tem que me humilhar deste jeito? eu não merecia isto ... Por que? Por que? Por que?

CONTINUA .....

YOGA PRA QUE?

Yoga para alongar? Para tonificar os músculos? Para desfazer os “nós” que o stress deixa pelo corpo? Emagrecer?... Afinal, pra que eu faço Yoga?
Realmente comecei a fazer yoga por esses motivos... mas aos poucos entendi a razão verdadeira: faço yoga pra me conhecer, para me respeitar e para me surpreender!
Aqueles objetivos eu poderia buscar em qualquer atividade física... mas o diferencial do Yoga é que nos exige atenção para manter a mente ali, naquele exato momento, para que tenhamos os benefícios reais da prática. Não é fácil fazer a mente ficar ali, onde ela deveria estar... mas acho que é assim com quase todo mundo. Estamos sempre lembrando e revivendo coisas do passado ou ansiosos e preocupados com as coisas do futuro. Em meio essa dança da mente, fazê-la parar exige muuuuuuuuita dedicação, pática contante... sem esmorecimento! E aos poucos vamos mudando, nos entregando, confiando... e experimentamos momentos de paz na mente!!!
A palavra Yoga significa união, união conosco, com o Universo, com o Absoluto! Quando praticamos Yoga com atenção, com confiança, com esforço, fortalecemos essa união. Assim, cada vez menos o stress nos tira do eixo, as ansiedades nos enlouquecem e o medo nos paralisa...
É como subir uma montanha: é difícil manter o ritmo, a motivação, o esforço... mas lá de cima a vista é tão extasiante que temos a certeza de que o sacrifíco valeu a pena!!!
Namaste, Karuna

segunda-feira, 15 de março de 2010

COMER, REZAR E AMAR

AMEI ESTE LIVRO!!!!! A primeira vez que ouvi falar dele foi assistindo um programa da Oprah quando esta entrevistava a autora, Elizabeth Gilbert. O livro conta a própria história de Elizabeth, que ao completar 30 anos, deu uma reviravolta em sua vida (largou um marido perfeito, um apartamento perfeito, uma casa de campo perfeita, uma carreira de sucesso perfeita) na tentativa de superar a depressão e em busca de auto-conhecimento.  O livro é o relato da autora sobre o ano que passou viajando ao redor do mundo (Itália, Índia e Indonésia). Eu me reconheci no livro de muitas formas. Engraçado, conversei com outras mulheres com mais de 30 anos que também leram o livro e, apesar de terem experiências de vida muito diferentes (casadas, solteiras, divorciadas, com filhos, sem filhos, certinhas, assanhadas), elas também relataram esta sensação de SE VER no livro, de sentir a experiência como sendo sua. Fala sério: Quem é que, depois de completar 30 anos, não pensou em dar uma reviravolta em sua vida? Quem? Quem? Quem? Tá, não é o caso de largar tudo e sair correndo pelo mundo, mas que dá vontade dá .... que faz a gente pensar, faz. O que eu mais gosto do livro é a maneira como Elizabeth fala de si mesma, como retrata sua depressão e ao mesmo tempo consegue ser engraçada, sem ser piegas. Dentro os trechos que mais gosto, destacam-se:

Elizabeth falando sobre a depressão no casamento:
Daquela vez eu não estava em Roma, mas sim no banheiro do andar de cima da grande casa no subúrbio de Nova York que eu acabara de comprar com meu marido. Eram mais ou menos três horas da manhã de um novembro gelado. Meu marido dormia na nossa cama. Eu estava escondida no banheiro pelo que deveria ser a 47a noite consecutiva, e - como em todas aquelas outras noites – estava soluçando. Soluçando com tanta força, na verdade, que uma grande poça de lágrimas e muco se espalhava à minha frente sobre os ladrilhos do banheiro, um verdadeiro lago formado por toda minha vergonha, medo, confusão e dor. Eu não quero mais estar casada. Eu estava tentando tanto não saber isso, mas a verdade continuava a insistir. Eu não quero mais estar casada. Não quero morar nesta casa grande. Não quero ter um filho.... Continuava esperando querer ter um filho, mas isso não acontecia. E eu conheço a sensação de querer alguma coisa, podem acreditar. Sei muito bem o que é desejo. Mas esse desejo não existia. Além do mais, eu não conseguia parar de pensar no que minha irmã tinha me dito certo dia, enquanto amamentava seu primogênito: “Ter um filho é como fazer uma tatuagem na cara. Você precisa realmente ter certeza de que é isso que você quer antes de se comprometer.”

Elizabeth falando da depressão e solidão durante a viagem:
" Depois de cerca de dez dias na Itália, a Depressão e a Solidão acabam me encontrando. Sinto-me contente neste cenário romântico, mesmo estando completamente sozinha, enquanto todas as outras pessoas no parque estão acariciando um amante ou brincando com uma criança risonha. Mas quando paro e me apóio em uma balaustrada para admirar o pôr do sol, acabo pensando um pouco demais, e meus pensamentos se tornam sombrios, e é então que as duas me encontram. Aproximam-se de mim, silenciosas e ameaçadoras como detetives particulares, e me cercam - a Depressão pela esquerda, a Solidão pela direita. Sequer precisam me mostrar seus distintivos. Eu as conheço muito bem. Há anos que temos brincado de gato e rato. Embora eu reconheça que estou surpresa por encontrálas neste elegante jardim italiano ao entardecer. Elas não combinam com este lugar. Pergunto a elas:
' Como vocês me encontraram aqui? Quem disse a vocês que eu tinha vindo para Roma?'
A depressão sempre bancando a esperta, diz:
' Como assim, você não está feliz em nos ver?'
' Vá embora' , digo a ela.
A Solidão, a mais sensível das duas, diz: ' Desculpe, mas eu talvez precise seguir a senhora durante toda a sua viagem. É a minha missão.'
' Eu preferiria que você não fizesse isso', digo-lhe, e ela dá de ombros, quase pedindo desculpas, mas se aproximando ainda mais.
Então elas me revistam. Esvaziam meus bolsos de qualquer alegria que eu estivesse carregando aqui. A Depressão chega a confiscar minha indentidade; mas ela sempre faz isso. Então a Solidão começa a me interrogar, coisa que detesto, porque dura horas. Ela é educada, mas implacável, e sempre acaba me encurralando. Pergunta se eu acho que tenho algum motivo para estar feliz. Pergunta por que estou sozinha esta noite, outra vez. Pergunta (embora já tenhamos passado por esse mesmo interrogatório vezes sem conta) por que não consigo manter um relacionamento, por que arruinei meu casamento, por que estraguei tudo com David, por que estraguei tudo com todos os homens com quem já estive. Pergunta-me onde eu estava na noite em que completei 30 ano, e por que as coisas azedaram tanto desde então. Pergunta por que não consigo me recuperar, e por que não estou nos Estados Unidos, morando em uma bela casa e criando belos filhos, como qualquer mulher respeitável da minha idade deveria fazer. Pergunta por que, exatamente, eu acho que mereço umas férias em Roma, quando transformei minha vida em tamanho caos. Pergunta por que acho que fugir pra Itália como uma estudante universitária vai me fazer feliz. Pergunta onde acho que vou estar quando ficar velha, se continuar vivendo assim.
Volto a pé pra casa, esperando conseguir me livrar delas, mas elas continuam a me seguir, essas duas capangas. A Depressão me segura firme pelo ombro e a Solidão me bombardeia com seu interrogatório. Sequer tenho forças para jantar; não quero que elas fique me espionando. Também não quero que subam as escadas até o meu apartamento, mas conheço a Depressão, e sei que ela carrega um cassetete, então não há como impedi-la de entrar, se ela decidir que quer fazer isso.
' Não é justo vocês virem aqui' , digo a Depressão. ' Já paguei vocês. Já cumpri minha pena lá em NY.' Mas ela simplesmente me dá aquele sorriso sombrio, acomoda-se em minha cadeira preferida e acende um charuto, enchendo o aposento com sua fumaça desagradável. A Solidão olha aquela cena de dá um suspiro, em seguida deita-se na minha cama e se cobre com as cobertas, inteiramente vestida, de sapato e tudo. Estou sentindo que vai me obrigar a dormir com ela de novo esta noite."

Elizabeth fala sobre meditação (parece eu mesma tentando meditar):
Na manhã seguinte, chego bem na hora para a sessão de meditação das quatro da manhã, que sempre inicia o dia aqui. A idéia é passarmos uma hora sentados em silêncio, mas fico contando os minutos como se fossem quilômetros — 60 cruciantes quilômetros que preciso agüentar. Por volta do quilômetro/minuto 14, meus nervos começaram a sofrer, meus joelhos já doem e sou tomada pela irritação. O que é compreensível, já que a conversa entre mim e minha mente durante a meditação, em geral, é mais ou menos assim:
Eu: Tudo bem, vamos meditar agora. Vamos levar a atenção para a respiração e nos concentrar no mantra. Om Namah Shivaya. Om Namah Shiv...
Mente: Posso ajudar você a fazer isso, sabe?
Eu: Tudo bem, ótimo, porque preciso da sua ajuda. Vamos lá. Om Namah Shivaya. Om Namah Shi...
Mente: Posso ajudar você a pensar em imagens legais para meditação. Como, por exemplo... ei, essa aqui é boa. Imagine que você está em um templo. Um templo em uma ilha! E a ilha está no oceano!
Eu: Ah, essa imagem é legal mesmo.
Mente: Obrigada. Fui eu mesma que inventei.
Eu: Mas qual é esse oceano que a gente está imaginando?
Mente: O Mediterrâneo. Imagine que você está em uma daquelas ilhas gregas, com um antigo templo grego. Não, esqueça isso, é turístico demais. Sabe o que mais? Esqueça o oceano. Oceanos são perigosos demais. Tenho uma idéia melhor: em vez disso, imagine que você está em uma ilha em um lago.
Eu: Será que a gente pode meditar agora, por favor? Om Namah Shiv...
Mente: Isso mesmo! Ótimo! Mas tente não imaginar que o lago está coalhado de... como é que se chamam aqueles negócios...
Eu: Jet-skis?Mente: Isso! Jet-skis! Como esses troços consomem gasolina! Eles são mesmo uma ameaça para o meio ambiente. Você sabe o que mais usa muito combustível? Sopradores de folhas. É, não dá nem pra imaginar, mas...
Eu: Certo, mas agora vamos MEDITAR, por favor? Om Namah...
Mente: Isso! Quero mesmo ajudar você a meditar! E é por isso que a gente vai desistir da imagem da ilha no lago ou no oceano, porque é óbvio que não está funcionando. Então vamos imaginar que você está em uma ilha em... um rio!
Eu: Ah, você quer dizer tipo a Ilha Bannerman, no rio Hudson?
Mente: Isso! Exatamente! Perfeito! Portanto, para concluir, vamos meditar sobre essa imagem... imagine que você está em uma ilha no meio de um rio. Todos os pensamentos que passam flutuando enquanto você medita são só as correntes naturais do rio, que você pode ignorar, porque você é uma ilha.
Eu: Espere aí, pensei que você tivesse dito que eu era um templo.
Mente: É, é isso, desculpe. Você é um templo sobre uma ilha. Na verdade, você é ao mesmo tempo o templo e a ilha.
Eu: Eu sou o rio também?
Mente: Não. O rio são apenas os pensamentos.
Eu: Chega! Por favor, pare! VOCÊ ESTA ME DEIXANDO LOUCA!!!
Mente (magoada): Desculpe. Eu só estava tentando ajudar.
Eu: Om Namah Shivaya... Om Namah Shivaya... Om Namah Shivaya...
Há uma pausa promissora nos pensamentos que dura oito segundos. Mas então...
Mente: Você agora está brava comigo?
... e então, com um grande arquejo, subo à superfície para tomar ar, minha mente vence, meus olhos se abrem de repente e eu desisto. Aos prantos. Um ashram é supostamente um lugar aonde você vai para aprofundar a sua meditação, mas isto aqui é um desastre. A pressão é demais para mim. Não consigo. Mas o que eu deveria fazer? Sair correndo do templo chorando depois de 14 minutos, todos os dias?Esta manhã, porém, em vez de lutar, simplesmente parei. Desisti. Deixei-me desabar junto à parede atrás de mim. Minhas costas doíam. Eu não tinha forças, minha mente fraquejava. Minha postura despencou como uma ponte que desmorona. Tirei o mantra de cima da minha cabeça (onde ele estava me empurrando para baixo como uma bigorna invisível), e coloquei-o no chão ao meu lado. E então disse a Deus: "Mil desculpas, mas isso foi o mais perto que consegui chegar do senhor hoje."

Então, vcs devem estar se perguntando: Por que a Julia Roberts aparece nas fotos desta postagem? Porque a maravilhosa está gravando (ou já gravou) uma versão do filme para o cinema. Eu com certeza não vou perder, mas antes quero ler o livro outra vez. Quem quiser pode baixar o livro da internet e ler em seu computador, mas eu prefiro o livro na mão, uma rede, uma água de côco e tempo pra pensar sobre a vida.


quinta-feira, 11 de março de 2010

MEU ALTEREGO

Segundo a wikipedia: Alter ego ou alterego (do latim alter = outro ego = eu) pode ser entendido literalmente como outro eu, outra personalidade de uma mesma pessoa. O termo é comumente utilizado em análises literárias para indicar uma identidade secreta de algum personagem ou para identificar um personagem como sendo a expressão da personalidade do próprio autor de forma geralmente não declarada. Para a psicologia, o alter ego é um outro eu inconsciente.
Num outro sentido, o alter ego de uma pessoa não é uma faceta escondida ou secreta da sua personalidade, mas sim alguém de muito íntimo, um amigo fiel e inseparável em que essa pessoa se revê e deposita absoluta confiança. O alter ego é, neste caso, um perfeito substituto em que a pessoa pode delegar a sua representação ou outra função importante, na certeza de que ele pensará e agirá como ela pensaria ou agiria, isto é, como se fosse ela própria. É frequente, na vida política, um dirigente ou governante ter um alter ego como colaborador destacado, alguém habilitado a assumir fielmente as suas funções.
Batman é o alter ego de Bruce Wayne.
Homem-Aranha é o alter ego de Peter Parker.
O Hulk é o alter ego de Bruce Banner.
Mr. Hyde é o alter ego do Dr. Jekyll no conto O Médico e o Monstro.
Clark Kent é o alter ego do Superman.


Acho que meu alter ego, no sentido psicológico do termo, é o Dr House. Irreverente, controverso, egoísta, prepotente, anti-social ... tudo que eu queria ser mas não posso por não querer correr o risco de morrer sozinha em um abrigo de velhos abandonada pela família. Mas fala a verdade? Não seria uma delícia ser um dos maiores especialistas na sua profissão, só trabalhar nos casos que te desafiam intelectualmente, sempre ter razão, ser o centro das atenções e ainda por cima falar tudo que te vem na cabeça sem pestanejar ou ficar considerando quem vai ou não vai ficar magoado? Seria o máximo!!!!

De alguma maneira a arrogância de House é o seu maior charme. Seguem as melhores frases do Dr House:


 "Todo mundo mente!"
 "Podemos viver com dignidade. Não podemos morrer com ela."
"Como já disse o filósofo Jagger: "Você não pode ter sempre aquilo que quer."
"Não, se você fala com Deus, você é religioso. Se Deus fala com você, você é um psicótico."
 "As pessoas não mudam"
"É uma verdade da condição de ser humanos que todos mentem. A única variável é sobre o quê."
"As pessoas mentem por milhares de razões. Sempre existe uma razão."
"Mentiras são como as crianças: apesar de incovenientes, o futuro depende delas."
 "Os tratamentos nem sempre funcionam. Sintomas nunca mentem."
 "Eu gosto mais de você agora que está morrendo"
 "O fato deu ter errado não prova que Deus existe"
 "Pessoas agem em benefício próprio. Vocês estão todos aqui porque vocês todos estão felizes por estarem aqui. Ou, pelo menos, porque essa é a melhor opção de vocês."
"Eu fiquei maluco, não estúpido."
"Seus lábios dizem não, mas seus hormônios dizem 'Oh meu Deus,sim, continua"
 "Eu sou incapaz de agir como ser humano."
"Eu sou a última pessoa que você procuraria por um conselho sobre ética,o que seguinifica que você jáperguntou a todas as outras pessoas. Ninguém lhe deu a resposta que você queria."
"Uma outra razão para não gostar de conhecer os pacientes. Se eles não sabem quem você é, eles não podem gritar com você."
"Nós somos o que as pessoas acham que nós somos"
 "Hey, eu posso ser um idiota com pessoas que ainda não dormi. Eu sou realmente bom."
"As pessoas escolhem os caminhos que as dão as maiores recompensas com o menor esforço."
"Religião não é o ópio da massa, é o placebo dela."
"Como pode Deus levar os créditos quando algum coisa boa acontece? Onde ele estava quando o coração dela parou?"
 "Eu sou muito bonito para cuidar da papelada"
 "Bizarro é algo bom. O comum tem milhares de explicações. O Bizarro dificilmente tem alguma."
 "Não,não existe uma linha tênue entre o amore oódio. Na verdade, existe uma Muralha da China armada com soldados armados a cada 6 metros, entre o amor e o ódio."
Eu sou fisicamente incapaz de ser gentil/cortês."
 "Você pode ter a fé quer quiser em espíritos, em vida após a morte, no paraíso e no inferno, mas se tratando desse mundo, não seja idiota. Porque você pode me dizer que deposita sua fé em Deus para passar pelo dia, mas quando chega a hora de atravessar a rua, eu sei que você olha para os dois lados."
"Qualquer um pode odiar a humanidade depois de levar um tiro. É necessário um grande homem para odiar antes disso."
 "Perserverança não é igual a merecimento"
"Você está me comparando a Deus? Quero dizer, isso é bom, mas só para você saber, eu nunca criei uma árvore."
 "Se nós fossemos nos importar com todas as pessoas que estão sofrendo nesse planeta, a vida iria parar."
Paciente: "Existe outros meios de engravidar? Como sentar no toilet?"
House: "Certamente. Só seria necessário um cara entre você e o toilet, mas,sim, certamente. Eu estava indo tão bem..."

terça-feira, 9 de março de 2010

MAIS BOBAGENS DA INTERNET

LISTA ORIGINAL

Eu quero um homem que...
1.. Seja lindo, (igual o Rodrigo Lombardi)
2. Encantador, (igual o Rodrigo Lombardi)
3. Financeiramente estável, (igual o Rodrigo Lombardi)
4. Um bom ouvinte, (igual o Rodrigo Lombardi)
5. Divertido, (igual o Rodrigo Lombardi)
6. Em boa forma física, (igual o Rodrigo Lombardi)
7. Se vista bem, (igual o Rodrigo Lombardi)
8. Aprecie as coisas mais finas, (igual o Rodrigo Lombardi)
9. Faça muitas surpresas agradáveis,(igual o Rodrigo Lombardi)
10. Seja um amante criativo e romântico. (igual o Rodrigo Lombardi)




Lista Revisada aos 32 Anos
Eu quero um homem que...
1. Seja bonitinho,
2. Abra a porta do carro
3 Tenha dinheiro suficiente para jantar fora com certa frequência
4.. Ouça mais do que fale,
5. Ria das minhas piadas,
6. Carregue as sacolas do mercado com facilidade,
7. Tenha no mínimo uma gravata,
8. Lembre de aniversários e datas especiais,
9. Procure romance pelo menos uma vez por semana.


Lista Revisada aos 42 Anos
Eu quero um homem que...
1. Não seja muito feio,
2. Espere eu me sentar no carro antes de começar a acelerar,
3. Tenha um emprego fixo
4. Balance a cabeça enquanto eu falo,
5. Esteja em forma ao menos para mudar a mobília de lugar,
6. Use camisetas que cubram sua barriga,
7. Não compre cidra achando que é champagne,
8. Se lembre de abaixar a tampa da privada (já tá bom, né? Esquece o Romance...)


Lista Revisada aos 52 Anos
Eu quero um homem que...
1. Corte os pelos do nariz e das orelhas,
2. Não coce o saco nem cuspa em público,
3. Não sustente as irmãs, nem as filhas do primeiro casamento
4. Não balance a cabeça até dormir enquanto eu estou reclamando,
5.. Não conte a mesma piada o tempo todo.



Lista Revisada aos 62 Anos
Eu quero um homem que...
1. Não assuste as crianças pequenas,
2.. Ronque bem baixinho quando dorme,
3. Esteja em forma suficiente para ficar de pé sozinho,
4. Use cueca e meias limpas

Lista Revisada aos 72 Anos
Eu quero um homem que...
1. Respire,
2. Lembre onde deixou seus dentes

Lista Revisada aos 88 Anos
Eu quero um homem que...
1. O que é um homem, mesmo ???

segunda-feira, 8 de março de 2010

MULHERES LINDAS TRAEM

Se você é daqueles homens ciumentos paranóicos, aqui está mais uma justificativa para seus ataques de ciúme.
Estudos comprovam que mulheres que apresentam níveis mais altos de estrogênio (hormônio feminino responsável pelas características sexuais) não só parecem e se sentem mais bonitas, como também podem ter um comportamento mais inclinado a trocar de parceiro frequentemente.
A Dra. Kristina Durante, autora principal do estudo realizado na Universidade do Texas, descobriu que mulheres jovens se sentem mais atraentes quando seu nível de estradiol (um tipo de estrogênio) está mais alto do que o comum.

■Porque as pessoas traem? O homem trai mais?
“Mulheres com alto nível de Estradiol mostraram maior probabilidade de flertar, beijar ou ter um caso mais sério com alguém diferente do seu parceiro fixo”, divulgou a equipe de Durante no Royal Society Journal Biology Letters.

Exatamente 52 estudantes universitárias entre 17 e 30 anos que não tomavam pílulas contraceptivas. Elas tomaram duas doses de estradiol, fazendo o nível desse hormônio aumentar mais do que o normal.

Em seguida os pesquisadores fizeram as mulheres avaliarem seu próprio nível de atratividade e o de outras mulheres, por meio de fotos. “Mulheres com altos níveis de estradiol foram consideradas mais atraentes por elas mesmas e pelas outras”, afirmou Durante.

O estudo se encaixa numa série de estudos recentes revelando a influência de hormônios no sucesso das pessoas. Ainda nessa semana, divulgamos o estudo que afirma que homens com o dedo anelar maior ganham mais dinheiro.